sexta-feira, 28 de outubro de 2011

O sonho de voar da humanidade

Por volta do ano 200 A.C, na China, um prisioneiro chamado Yuan Huangtou conseguiu fugir de um presídio apenas amarrado a uma pipa. Este feito por mais desconhecido que seja, está escrito em qualquer relato sério que conta a história da aviação. Embora Yuan tenha conseguido decolar e pousar com segurança, os militares não tiveram piedade e lhe mataram assim que pousou, aproximadamente 2 km distante do ponto de decolagem.

A ambição humana de voar está ilustrada na mitologia de diversas culturas, uma das mais conhecidas é a história de Dédalo e seu filho Ícaro. Na tentativa de deixar Creta, pai e filho construíram asas de cera do mel das abelhas e penas de gaivota. Antes da fuga, Dédalo alertou ao filho que não voasse muito próximo ao sol, pois assim a cera poderia derreter e sua tentativa de voo poderia levar a um fim trágico.
No entanto Ícaro não ouviu os conselhos do pai e na tentativa de voar próximo do Sol teve a cera de suas asas derretidas e acabou caindo no Mar Egeu.

No renascentismo, um importante legado no campo da aviação foi deixado por Leonardo da Vinci. Além de seus estudos no campo da medicina e das artes, Da Vinci estudou bastante sobre o vôo dos pássaros e publicou o Codex sobre o vôo dos Pássaros, bem como planos para diversas máquinas voadoras, as quais já até tiveram sua viabilidade de vôo aprovada.

No final do século XIX, início do século XX, duas figuras clássicas destacam-se no campo da aviação, são eles, o brasileiro, Santos Dumont e, os americanos, irmãos Wright.
O mundo hoje se divide quando questionada sobre quem foi o verdadeiro inventor do avião. Brasileiros e europeus reconhecem Santos Dumont como inventor, ao passo que parte da América reconhece os irmãos Wright como os inventores deste aparelho fascinante.

O Flyer 1, avião dos irmãos Wright, voou em 1903 por alguns metros e teve que ser catapultado para alçar vôo. Já o 14 Bis, aeronave de Santos Dumont, em 1906 alçou vôos na França sem utilizar qualquer artifício como uma catapulta ou rampa de decolagem.

Polêmicas a parte, o importante é que hoje o avião encurtou distâncias, revolucionou o transporte mundial está aí para admirá-los, estudá-los e principalmente voá-los.

Sejam Bem vindos ao piloto privado, espero que tenhamos linhas e mais linhas de puro conteúdo aeronáutico.

Bons voos comandantes.

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